segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Parei de contar dias do calendário. Não importam. Preciso de sutiãs novos. Preciso de dinheiro. Vou viajar para ver o meu cachorro, que ficou com meu ex. Deixar comida pronta, congelada. Vontade de comer só porcaria. Querendo emagrecer. Amizades seletivas. Amores seletivos. Respira direito. "Om" até ficar sem ar. Volta a respirar. Eu não tenho obrigação de te ajudar. Farei o que eu puder. Séries e filmes monotemáticos. Investigação Criminal. Voltei a jogar The Sims. Voltei a me interessar por decoração. Voltei a olhar redes sociais. "Om". Preciso deixar comida pronta. Preguiça. Mercado. Máscara. Que saco. Novela completa no Youtube. Adoro. Vejo inteira. Mensagens e ligações diárias com o ex. O que temos tem nome? Amizade? Amor? Cumplicidade? Falta de vergonha na minha cara?!
eu meditando.  

Tirando pó do blog.
Aliás, num mundo diante de uma pandemia, eu sumi das redes sociais como mágica.
Mas eu já tinha sumido antes disso.
Total desinteresse. Me fez bem. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Meu aluno particular, Gabriel, tem fibrose cística. É simpático, é divertido. Um doce de menino. Tem um jabuti de estimação. E costuma mandar áudio/mensagem pra Rádio Tupi e é citado/ouvido ao vivo e acha massa.
Nera nada não, era só isso mesmo. 😊
Um beijo pro Gabriel.
Hoje é dia 19 de outubro, tenho 38.
E morando no Rio. Agora sou professora particular. Tenho um aluno com fibrose cística que é uma doçura. 

Cada amanhecer é um pouquinho de autoconhecimento. Cada dia mais me percebo num processo de crescimento pessoal. Porque amanheço ciente das minhas trevas. Nunca tive vergonha de assumir minhas imperfeições na minha personalidade. Já coloquei a culpa nos meus pais. Nos outros. No meu signo. Respira. Uma dificuldade sufocante de me abrir pro outro. De me mostrar. Tem hora que eu taco o (*)oda-se: sou assim, não vou mudar. Mas a gente sabe que a gente se boicota sozinho, e pra isso, pasmem, não precisamos de ninguém apontando pra gente.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

terça-feira, 24 de julho de 2018

A segunda-feira começou e terminou horrorosa. Você trabalha em casa, bota a roupa na máquina, faz faxina, descobre, depois de um fim de semana cheio de expectativa, que não foi possível concretizar internet em casa, berra e xinga ao telefone, chora, até tenta ligar pro namorido (ele não atendeu), termina faxina, prepara a janta aos prantos. Toma banho, veste o short do avesso sem perceber, vai pra rua comprar a coca-cola do homem, guarda a coca, pega a cachaça, toma uma dose de cachaça. Relaxa no escuro. Namorido chega. O que é que houve? Não houve nada, mas também não há internet. Explico. Percebo o short do avesso e desviro. Choro lavando louça pra não chorar na frente dele. Ele toma banho, teve um dia de cão no trabalho. Sento no vaso em companhia. Brigamos. Ele diz que ando muito mal humorada, que isso tá chato. Eu entendo. Viver a dois é muito inédito pra mim. Parece que ando exigindo demais e fazendo por menos. Estamos tristes. Jantamos. Ele elogia minha comida como sempre. Agradeço. Ele se prepara para deitar. Arrumo a cozinha e vou tomar banho. Me deito ao seu lado. Melhor momento do meu dia, mas ele não sabe. Esqueci de falar, por orgulho. Não pode: tenho que aprender a deixar que ele saiba o quanto estar com ele é bom. Porque é bom de ouvir, todo mundo gosta. Eu erro querendo acertar, e não sei como consertar, daí me sinto mal. Eu deito e apago. Ele demora. Daí eu acordo na madrugada e ele consegue dormir. A gente tem a regrinha de nunca dormir brigado. Estamos tentando.





O frio me dá tanto sono. Domingo é meu dia predileto, caso eu não tenha nenhum compromisso. Então faço nada, muito nada, nada, nada, durmo, acordo, nada. Preguiça, muita preguiça. Faço e apago posts mentais. Bom frisar que estou fazendo Zumba durante a semana. Rigorosamente. Mas, no frio, estar junto de alguém, cada um fazendo o que gosta, em silêncio, com certeza é uma das coisas mais sexy. Neste post mental, por exemplo, eu escrevo e ele joga videogame.
Amor é meu assunto predileto, na verdade é o único que existe.
Não quero repetir assunto, então é melhor nem falar nada.
A-mo.