quinta-feira, 26 de junho de 2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

Férias.

Uns dias de descanso.
Cuidados com o corpo, com a alimentação, e com as alegrias.

Sem moderação, né?

:)





quinta-feira, 12 de junho de 2008

Creative Commons

Se vivemos um momento de cuidados com os direitos autorais, adaptados para este mundo virtual, a maneira de encará-los também se modifica.
Para isso surgiu a idéia de um projeto, onde o autor/compositor faz, a partir da legislação existente, o seu próprio gerenciamento quanto às suas obras. O Creative Commons, como é chamado, permite que o autor esclareça até que ponto pode ter suas obras utilizadas.
Acredito, e seria uma adepta deste projeto, pois vejo com bons olhos esse espaço que se dá para que outras pessoas veiculem um trabalho autoral, quando meu nome aparecerá por detrás da criação, seja em um comercial, em um programa, em um outdoor (imagens).
Porque há um detalhe no comportamento de uma sociedade que não tem como lutar: o fato de saber que algo é proibido faz com que seja desejoso de fazer. Se me dizem que copiar é crime, eu vou me guiar a princípio pela idéia de que se está na internet, não tem mais dono, ou que sim, tem dono, mas eu gostei de um trecho e quero criar em cima dele (um conto, um poema, uma iamgem), portanto isso pode ser considerado por quem se apropria, liberdade de criação. Se me dizem que pirataria de músicas/filmes também não é legal, vai dar uma vontade de ter acesso, e facilitar o acesso para o restante.
De certa forma, há autores que vêem nisso uma grande vantagem, pois é sinal de melhor reconhecimento pelo seu trabalho.
Talvez, a dificuldade esteja em saber se realmente as pessoas compreendem o objetivo desse projeto, tendo em vista que o conteúdo (re)criado seja partilhado com o devido respeito aos direitos do autor.



sábado, 7 de junho de 2008

IURD

Uma atividade da disciplina de Antropologia Cultural é visitar um local, que a gente tenha um certo preconceito. E assim observar as seguintes coisas:
1) quais as minhaS idéias etnocêntricas? O que eu penso sobre tal lugar?
2) descrever o local, as pessoas que ali se encontram, como falam, o que fazem.
3) me perguntar: eu consegui relativizar???

Bem, o local escolhido foi uma Igreja Universal.
Eu não sei, podia ter me preparado melhor, e ir com a mente mais aberta, mas não aconteceu.
É uma construção imensa. Parecem querer ostentar um poder, mesmo sem ser como as Igrejas Católicas, cheias de ouros por dentro, encrustados nas paredes. Não há imagens de santos, apenas de Cruz, e uma imensa fotografia, no "altar", do Monte Sinai. Era uma sexta-feira, de junho. Era dia da "Fogueira Santa". E ao sentar bem distante do altar, próximo à porta de saída, - tamanha era a desconfiança, - fiquei ouvindo a pregação do pastor. Eram 15 horas. E nesta oratória, ouvia atenta, o seu discurso: "Riquezas.... Sacrifícios... Dê o seu salário inteiro se queres libertação... Dinheiro, dinheiro, dinheiro...... Demônios, arruda e guiné"...
Arrisquei uma aproximação do altar, e meus braços, até a altura dos cotovelos, formigaram! Uma energia estranhíssima. Demorei para voltar a mim. Quer dizer, o braço parar de adormecer.
Quer dizer: eles afirmam o Candomblé, e ao mesmo tempo o negam, para justificar que sua religião é a melhor.
Queria sair dali, mas tinha a atividade para completar. Só conseguia sentir mais raiva desta instituição. Manipuladores, covardes!
...
E vem a hora de pegar depoimento. E a gente começa a olhar a função dessa Igreja, na visão dos fiéis. Até dá para entender, que são pessoas humildes, que se levam pela fé, necessitam se agarrar a alguma força: eles precisam acreditar que Deus existe e é maior que todas as coisas.
A gente ter fé, acreditar, querer ajudar a família, tirar o marido do alcoolismo, o filho das drogas, a filha da prostituição, tudo, tudo é cabível.
Errado, na minha conclusão, é alguém se aproveitar dessa fé.

É... Às vezes a minha fé costuma falhar...