terça-feira, 29 de maio de 2018

A vida da gente é assim: um grande tédio eterno até que todos os acontecimentos se concentram em um mês e você tem que decidir onde não mergulhar. Maio... Maio... Veio trazendo uma maré de coisas... Se aquiete, menino...

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Nenhum texto alternativo automático disponível.

A vida nos leva a escolher caminhos que, ou você se aproxima da vida padrão: nascer, crescer, virar gente grande, casar, ter filho etc. Ou, se afasta. 
Eu tenho quase 40, e tô longe de seguir reto, cê já sabe. Sou tortuosa.
Aos 37, voltei a tomar pílula, depois de pouco mais de 13 anos sem a dita. 
Daí a gente não tem vida estável, e tem namorado, e mesmo muito feliz e numa relação bastante saudável, rola o medo. Um não quer, dois não brigam. Bem assim, saudável. Escolha a dois, de forma sensata. Porque é cedo, porque queremos aproveitar a vida, porque não temos estabilidade financeira, porque queremos outras coisas. E tem o pensamento individual mesmo de insegurança. 
É uma responsabilidade tão grande ter alguém que depende de você. Às vezes, agradeço ao cara lá de cima não me dar a chance. É como saber dirigir, pra mim. Se eu sei da minha incapacidade de ser uma motorista boa, pra que vou ser irresponsável e colocar a mão no volante? 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Assisti ao filme (Encontros e Desencontros), que não me lembrava de já ter visto antes. Mas filme tem dessas coisas: cada vez que você assiste, se identifica de uma forma diferente. O diálogo da cena na cama me tocou bastante. Me identifiquei, me pôs a pensar. E tem toda razão. Tem dia que sou guiada pela minha cabeça que diz "sou gente grande, sei até mexer em documento". Mas tem dia que o frouxo do meu coração é quem está no comando da porra toda, e ele diz "em algum lugar do tempo e do espaço, ainda sou a garotinha comendo caranguejo catado da palma da mão do meu pai". Tenho essa dezena de anos de vida (já passei dos 30) e ainda estou meio perdida nos meus objetivos. Sem saber o que sou e o quero, exatamente. E se teimo em dizer que a única coisa que eu sei fazer é escrever, dá meia hora e já não tenho mais certeza. Não sei definir meu texto. É crônica, é Ensaio?... Sabe Deus, já que ele é quem escreve certo...
Tenho tentando praticar mais. Voltado a escrever em weblog pra temporizar meus pensamentinhos. Não prometo conseguir porque né, todos sabem que é mentira. 
Estou falhando na divulgação do meu trabalho como escritora/escrevinhadora porque não tenho tino algum pra gerência de negócios, marketing social media ou seja lá o que seja necessário para conseguir ser ao menos vista no universo em que eu acho que me encaixo. Não quero ser famosa. Mas quero ser admirada. Quero as pessoas comprando meu livro, meus artigos. Me mandando email contratando para escrever seus votos das bodas dos pais, dos avós, dos sogros. Ou me escrevendo dizendo que está ansiosamente na espera pelo próximo post. Eu tenho vergonha de ser vista. Tenho vergonha de ser reconhecida. Tenho medo da rejeição. Não quero ser vista como a escritora boçal ou pedante. Quero ser a que compreende o que escreve porque vive aquilo, acredita naquilo e assim, carrega atrás de si uma tribo de leitores legais, que te entendem e gostam da sua forma de se expressar. 

Encontros e Desencontros (Lost In Translation)

Cena do filme "Encontros e Desencontros", da Sofia Coppola (2004).

- Tô travada. Será que vai melhorar?
- Não. - pausa - Vai!... Fica mais fácil. 
- Ah, é? E você, hein?
- Obrigado. Quanto mais você sabe quem é e o que quer, menos as coisas te perturbam. 
- É... Só que eu não sei o que eu devia ser. Sabe, eu tentei ser escritora mas... Eu detesto tudo o que eu escrevo. E depois eu tentei tirar fotos, mas ficam todas medíocres. Toda garota passa pela fase da fotografia. Fotos de cavalos. Tira fotos idiotas do próprio pé... 
- Ah, você chega lá. É... Eu não tenho dúvida. - pausa - Continue escrevendo. 
- Mas eu não sou boa. 
- Isso já é bom.
- É.
- É. 

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Reflexão sobre Home Office

A gente sabe que nessa história de querer trabalhar em casa, não ter chefe, priorizar nosso tempo,... Existem dias mais e outros menos prazerosos. Não existe uma receita de sucesso. Mas o que posso afirmar é que fazer o que se ama já é um grande passo para ser feliz nesse caminho mesmo.

Eu fico fazendo planos e penso nos meus produtos enquanto durmo. Penso nos clientes que não aparecem, os que vêm aos pouquinhos... É um trabalho de conta-gotas... Mas, olha, não quero pensar em desanimar. Nem comecei ainda. Nem tive a chance de ver insucesso.

É a realização de uma vontade antiga. Que aos poucos estou dando forma. Quero ganhar experiência e ser boa no que escolhi fazer para viver. É o que sei fazer, é com esse trabalho que me identifico agora, e ele diz muito a meu respeito.

Eu tô cuidando de tudo sozinha. Tenho que pensar na criação, no design, no orçamento, no marketing... Ufa! Sou um caldeirão de ideias. Às vezes fica pesado, muitos detalhes para serem analisados, pesquisados, planejados. Mas eu sou otimista. Há muito ainda pra fazer.
No mais, eu rezo para que um dia, a oferta seja tão boa quanto a procura pelos meus serviços.


domingo, 13 de maio de 2018


Essa imagem me transportou para uma fase de mudanças, de escolhas. 
De não saber o que vem pela frente. De ter um lugar novo, diferente e vazio para ser preenchido de histórias.
Uma certa tristeza. Mas também, uma alegriazinha boba.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Nada como pequenas mudanças para conseguir dormir melhor.
Só fiz mudar os travesseiros e a melhora foi considerável. Não durmo mais com aparelhos eletrônicos por perto. Digo boa-noite a quem preciso (o namorado, o pai...) e pronto. Me desligo. Continuo assistindo a filmes, mas diminuo o brilho da tela e o volume. Quando incomoda demais, uso a máscara de dormir. 
Fechar as janelas antes do horário dos mosquitos (haja repelente) também me ajuda bastante. O ventilador é sempre um grande amigo. 



quarta-feira, 9 de maio de 2018

Montei uma loja virtual para vender pôsters com meus escritos impressos.


A escolha do nome veio aleatoriamente. Pensei nele. Pesquisei na internet se já existia algo assim, e pronto. Achei que tinha a ver com o meu propósito. Essa loja é sobre mim, sobre o que eu faço, e sobre o que eu desejo fazer para terminar de viver. Eu só sei escrever. Ou acho que sei. Sei lá. 

domingo, 6 de maio de 2018

Ninguém na minha família se profissionalizou como Chef de cozinha, todas as mulheres com as quais eu cresci, nenhuma delas cozinhou por prazer ou fez disso um ganha pão. Nem eu. 
Não sou chegada à rotina de cozinhar todo dia, a não ser por necessidade e sobrevivência. Mas, se tem uma coisa que eu gosto é fazer algo gostoso quando dá vontade, sem compromisso(¹). Eu adoro o ambiente da cozinha. Cozinha é a sala da casa da gente. É onde tem furdunço, onde o povo se esbarra, berra, enquanto corta uma cebola ou um fiapo do dedo. É onde se confidenciam problemas conjugares enquanto os homens discutem futebol na sala. 
Já namorei um rapaz que trabalhava como garçom (não é um trabalho direto com comida, mas, tem a função de servir pessoas!). E acho que servir alguém não tem a ver com submissão, e acho que tem muito mais a ver com a personalidade da pessoa do que uma ação robotizada. Tem a ver com gentileza, colaboração, paciência, cortesia, sociabilidade. E namoro atualmente uma pessoa que fez curso profissionalizante de Gastronomia, e que mesmo não trabalhando na cozinha desde que o conheci há três anos, traz consigo as características que citei anteriormente. Ou seja, eu atraio parceiros amorosos que entendem necessidades de outra pessoa e são mais compreensíveis a quase todas as situações na vida. 
O que eu quero dizer com isso é que, cozinhar não é só dar sustância para o corpo físico, mas é também o zêlo pelo outro. 



(¹) Tenho página no Facebook, pra compartilhar pratos que eu gosto, que eu faço ou tenho vontade de fazer, além de outras curiosidades culinárias! (Meu Tempero É Outro!

terça-feira, 1 de maio de 2018

Geladeira de casa: gelo e água. Não sempre, contudo, geralmente (oi, fim de mês!). Daí você tem pai bondoso e assalta a despensa/geladeira dele, e leva pedaço generoso de requeijão, queijo coalho, bacalhau, peixe vermelho, preparo de aimpim para purê, camarão, preparo pra capuccino chocolate, umas moedas pro cofre porque, né, preciso comprar pão! rsrsrsrs
Vocês precisam ver é quando ele vai me visitar! 😂😂😂 Geladeira até gargalha!

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Eu sou uma entusiasta das histórias de amor. Também sou uma entusiasta da palavra escrita, do criar um texto ou ler um texto bom criado por alguém. Escrever é parte de mim, algo que eu desejo trabalhar cada vez mais e melhor, mas como fazer isso?
Escrevendo cartas de amor por encomenda. Só preciso que você me conte a sua história e eu estarei disposta a ouvir, transformar a sua história em carta e te entregar. Depois disso ela é sua, copie com a sua letra, mande pelo correio, leia no seu casamento, nas bodas dos seus pais, transforme em presente, guarde pra você. 
Para saber mais do projeto ou mandar a sua história de amor, mande um email para: mayrademiranda@yahoo.com.br

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