quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

'No Carnaval do Imprensa, quem dá ordem é o Rei Momo'

(Composição: Obama, Osama, Kitchner, Elton John, Madonna, Jesus, Cícero do Capela e mendigos da Cinelândia)


O Imprensa vem lançar a utopia
Manchetes para este Carnaval
Que bom se não fosse fantasia
Rei Momo editor do meu jornal

Obama toma um porre com Osama
E seu Fidel saiu chamando o Raul
Nós vamos mandar "paz" pra Bagdá
A Zona Norte abraçou a Zona Sul

Que papo é esse? Cada um no seu quadrado?
No Mercadinho, "tamu junto e misturado"
Que maravilha, pode aplaudir
Ô abre alas, nosso bloco vem aí

A chuva cai, mas não inunda
Nada de crise, cerveja abunda
Até o Lula é meu leitor
Não tem mais choque e meu Rio é só amor

Imprensa que eu Gamo, e como!
Em Laranjeiras quem dá ordem é o Rei Momo
Sarney de novo, mas que mancada
Lá em Brasília tá faltando sapatada





Uma peculiaridade do carnaval carioca são os blocos de rua. (A-do-ro.) Este bloco, por exemplo, é formado por jornalistas (hehehehe). A saída do bloco é no bairro de Laranjeiras e pelo que sei, como ordem da Prefeitura, os horários de saída dos blocos não podem ser divulgados, que é uma medida para evitar que um único bloco tenha um número absurdo de seguidores foliões (o Imprensa, segundo informações divulgadas, saiu no último dia 7/02, com 8 mil pessoas), causando tumultos e atrapalhando o trânsito nos bairros.
É um carnaval democrático, diferente do carnaval de Salvador, por exemplo, por que as pessoas têm a liberdade de usarem a fantasia que quiserem, sem precisar pagar camisa para sair nos blocos; então é como os antigos bailes, só que o povo está pelas ruas e cada um com seu estilo, compartilhando sua alegria e na maior paz, e suas brincadeiras saudáveis, pois a única regra é se divertir.

Então, dedinhos indicadores em riste e caia na folia!




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tem gente que pega uma coisa grandiosa e reduz a nada

Mais um caso horrendo na mídia sobre os trotes universitários. Nunca vi noticiado na Bahia sobre um caso desses, de tanta violência.
Quando passei no vestibular de uma universidade particular em São Bernardo-SP, em 2001, me lembro bem de não ter passado por nenhum vexame, até porque a própria instituição não tolerava esse tipo de "comemoração". E também em 2008, já aqui em Salvador, não passei por nada constrangedor. Acho que somos um povo educado nesse sentido, o que me dá um certo orgulho.
Seria preconceito de minha parte dizer que só podia ser coisa de paulista?

Há mil maneiras mais saudáveis de passar um trote, que não incluem o constrangimento. Tanta atividade mais humana, e feliz. Os amigos de meu irmão rasparam-lhe a cabeça, uma das coisas que eu sempre soube que se fazia. Agora é essa bagunça, esse desrespeito. As pessoas perderam o senso da responsabilidade; quem mais acharia interessante invadir um hospital onde se faz residência e caçoar de pacientes, gritar bêbado pelos corredores? Quem mais acharia engraçado afogar um jovem na piscina? O Brasil é um país de memória curta, e os memoráveis não acrescentam em nada a vida neste mundo.






sábado, 7 de fevereiro de 2009

Na esfera do jornalismo, corre à boca pequena que, a grande Rede de Televisão Ratzinger já vai começar a banir notícias favoráveis a Lula para apoiar a campanha a favor de José Serra.

Lula - sem falar inglês nem francês é o único político latino-americano na lista da revista "Newsweek", apareceu à frente do Dalai Lama e do papa Bento XVI (olha o Ratzinger de novo! rs). Tá legal, tá legal, ele não é importante porque uma revista disse que ele é poderoso.
Lula, o brasileiro. É assim que nosso presidente é conhecido no mundo.

Bem, se a Toda Poderosa Rede Ratzinger desde sempre já não o faz, imagina essa. Não podia ser diferente. Querem sempre derrubar um presidente, e chamam isso de fazer cumprir seu dever social de informar e formar opiniões.

Apesar dos problemas e da crise, Lula ainda está na casa dos 80% em popularidade, segundo a pesquisa CNT/Sensus. E aquele jornal da madrugada da Toda Poderosa Ratzinger (muito menos qualquer outro apresentado pelo casal sensacional) nem sequer comentou uma nota sobre.

Difícil abrir o olho de uma nação inteira, uma classe mérdia, que acha que sabe o que está dizendo, que pensa que não está sendo manipulada, que tem realmente opinião própria sobre o que está acontecendo em seu país.

Difícil é engolir que para contratar uma babá, uma professora maternal, uma secretária, uma gerente, olha-se para sua cor de pele. Difícil é engolir uma rejeição às cotas.

Eu só tenho a afirmar o seguinte: parei, e faz tempo, de assistir soberanamente à grade jornalística de apenas uma emissora. Muitas vezes o que em uma se omite, na outra se esplana geral. Se liga!

É óbvio ululante que eu sei que esse tipo de atitude soberana da tal emissora Ratzinger é notícia veeeeeeelha, mas eu também quis falar sobre, porque de alguma forma me incomoda, e ponto.